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ANA RITA SITHOLE

O país está à altura de ser membro do Conselho de Segurança da ONU – afirma Ana Rita Sithole

A deputada da Assembleia da República Ana Rita Sithole diz que Moçambique está à altura de ser membro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o órgão ao qual o país concorre para um lugar não permanente para o biénio 2023-2024.

Ana Rita justifica a sua posição com a experiência que o país acumulou na gestão de conflitos que foram surgindo desde a sua independência, como também pela sua participação na pacificação de outros países, incluindo na independência de nações.

“[Depois da independência] tínhamos a missão de reconstruir Moçambique, mas também tínhamos a missão de ajudar os povos irmãos da África do Sul, Zimbabwe e da Namíbia por causa do regime do apartheid. No Conselho de Segurança da ONU, porque é um fórum que lida com matérias de paz, podemos dar um pouco da nossa experiência: a reconciliação entre os homens, a pacificação dos países para poderem desenvolver as respectivas economias”, aponta.

Faz também menção à questão democrática, referindo-se, por exemplo, ao facto de, regularmente, o país realizar eleições gerais em intervalos de cinco amos. A deputada afirma ser este um exemplo a partilhar com o mundo.

A parlamentar fala igualmente do terrorismo, afirmando haver sinais de que o país está a saber gerir um fenómeno que é global e mundialmente conhecido como complexo.

“Primeiro, decidimos como queremos gerir e, depois, solicitámos apoio internacional, fazendo parte do concerto das nações, fazendo parte de vários organismos, entre eles a SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral], fazendo parte da União Africana, e nunca pusemos em causa os valores mais importantes da nossa soberania: a unidade nacional e a paz”, comenta.

Considerando estes e outros aspectos, Ana Rita Sithole afirma que a experiência moçambicana na gestão de conflitos será bem-vinda e útil no Conselho de Segurança da ONU, porque “todos vão olhar para nós e vão dizer: apesar de tantas adversidades, este país está de pé”.

“Vale a pena Moçambique estar nesse órgão”, conclui.

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