O governador da província de Inhambane, Daniel Chapo, acredita que Moçambique tem experiência desde a independência nacional que justifica que seja votado para integrar o Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão ao qual se candidata a membro não permanente para o biénio 2023-2024.
Este dirigente faz referência a “um trabalho extremamente importante” de Moçambique para a independência do Zimbabwe, a liberdade do povo sul-africano do “apartheid”, contributo na pacificação do Burundi e não só.
“Poderia dar outros vários exemplos, mas o Zimbabwe, a África do Sul e o Burundi são os países que acho importante fazer referência para cimentar a necessidade de, realmente, Moçambique fazer parte do Conselho de Segurança como membro não permanente”.
Para Chapo, Moçambique também se destaca na busca de paz e segurança no país e além-fronteiras.
“Achamos que, por essas duas razões, Moçambique tem motivos mais do que suficientes para a sua candidatura a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas sair vitoriosa”, sublinha.
Chapo aponta como exemplos do que Moçambique pode partilhar em prol da paz e segurança no mundo, enquanto membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o facto de o Presidente da República ter-se deslocado às matas da Gorongosa ao encontro do então líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em busca de paz.
Além disso, está, também, a questão do terrorismo, um fenómeno global, mas novo em Moçambique, que o país está a saber gerir, segundo a avaliação do governador de Inhambane. E, nisso, Chapo destaca a diplomacia do Presidente da República, Filipe Nyusi, que está a permitir diversos apoios (da região, do continente e do mundo) no combate ao fenómeno.
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