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Moçambique no CSONU pode ser promotor de diálogo permanente

O académico e analista político Manuel Guilherme Júnior entende que, fazendo parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSONU), Moçambique pode ser promotor do diálogo permanente, uma prática que tem privilegiado para o estabelecimento da paz e segurança.

Na visão deste analista, o país também demonstrou este espírito de diálogo recentemente pelo seu posicionamento neutro em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

“Nós temos a cultura que toda a gente conhece de reforçar, cada vez mais, o diálogo. O posicionamento de Moçambique demonstra o espírito de que, na verdade, o que se pensa é que [as partes beligerantes] deveriam conversar, porque tomando posição de um Estado estaria, desde logo, a criar condições para que esse Estado não visse Moçambique como um país capaz de contribuir, por exemplo, na pacificação”, defende.

Manuel Guilherme Júnior refere que Moçambique é uma escola nesta dimensão, uma escola que aprendeu dos outros, encontrando-se agora a aplicar essa ideia de que é preciso criar condições de equidistância para propiciar condições de diálogo entre as partes, o que afirma ser o mais importante.

Guilherme Júnior acrescentou que, enquanto membro do Conselho de Segurança, Moçambique tem a oportunidade de fazer a sua diplomacia relativamente ao terrorismo.

“Como se sabe, Moçambique é um dos países, neste momento, afectados por este fenómeno, daí que é importante que também se comece a aprofundar a discussão do terrorismo na perspectiva do combate global”, conclui.

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