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Pedro-Comissário

Embaixador de Moçambique na ONU afirma que o país está à altura das outras nações no Conselho de Segurança

O Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário e representante permanente de Moçambique nas Nações Unidas, Pedro Comissário, afirma que o país está à altura de todas as outras nações que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU), possuindo diplomatas capazes de dialogar, debater e discutir com outros de todo o mundo.

Este amadurecimento dos diplomatas e sua alta capacidade de organização são as bases que levaram o país a candidatar-se ao Conselho de Segurança (CS) com esperança de ter sucesso, mas Pedro Comissário reconhece ser um “grandíssimo desafio”.

“Mesmo para aqueles países que periodicamente se candidatam, este é um grande desafio porque exige mobilização de muitos recursos humanos, alinhamento tão perfeito quanto possível da política interna para responder às exigências da política externa destes países, pessoal muito acima daquilo que normalmente as missões diplomáticas junto das Nações Unidas têm em Nova Iorque [sede da ONU]. Muitos duplicam os seus recursos humanos”.

Ainda assim, o diplomata moçambicano considera tratar-se de um desafio “extremamente importante” porque estar no Conselho de Segurança significa, à luz da Carta das Nações Unidas, ter responsabilidade sobre as questões de paz e segurança de todo o mundo.

“Depois de sermos eleitos, teremos tarefa gigantesca a realizar. Contudo, queremos também que essa tarefa seja bem cumprida”, disse, satisfeito com a possibilidade que Moçambique tem de entrar no Conselho de Segurança, juntando-se aos outros 14 membros para, em conjunto, trabalharem com vista à paz e segurança internacionais.

As Nações Unidas são compostas por 193 Estados-membros, sendo Moçambique um deles. Todos estão representados por embaixadores em Nova Iorque.

“Isto significa que há muito trabalho pela frente. Do nosso lado, em Nova Iorque, temos, de um ano para cá, estado permanentemente em contacto com todas as missões permanentes dos outros Estados com vista a sensibilizá-las e mobilizá-las para a nossa eleição ao Conselho de Segurança. Mas não é só em Nova Iorque onde há esse trabalho, nas capitais desses países há sempre uma equipa que trabalha 24 horas por dia para acompanhar as questões, os debates, as deliberações do Conselho de Segurança”.

A eleição dos membros do Conselho de Segurança terá lugar a 9 de Junho, em Nova Iorque, em Assembleia-Geral das Nações Unidas.

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