Moçambique assumirá um activismo relevante na promoção da paz no mundo se for eleito como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão ao qual se candidata para o biénio 2023-2024.
Esta posição é do Sheikh Abdulmagid António, delegado do Conselho Islâmico de Moçambique em Nampula, que afirma que, sendo membro deste órgão importantíssimo da ONU que zela pela manutenção da paz e da segurança internacional, o país pode manter diálogo constante e amplo, e assim evitar as guerras que estão a dizimar vidas humanas no mundo.
O líder religioso defende, por isso, que nós como cidadãos deste país temos de apoiar a candidatura, acreditar que vamos conseguir e que Moçambique vai fazer a sua parte no órgão.
“A candidatura de Moçambique é bem-vinda. Nós, como sociedade civil; nós, como religiosos, apoiemos esta candidatura, principalmente neste momento em que o nosso país atravessa vários problemas, como o terrorismo, invasão e violação das nossas fronteiras. São desafios para os quais o país tem de tomar posições bem fortes e claras”, disse.
Refira-se que as eleições para o Conselho de Segurança das Nações Unidas para o mandato 2023-2024 terão lugar a 9 de Junho, em Nova Iorque, sede da ONU. Se for eleito, Moçambique vai assumir o assento rotativo no dia 1 de Janeiro de 2023, em substituição do Quénia, actual representante do continente africano no órgão.