A eleição de Moçambique para membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas vai permitir que ganhemos visibilidade no concerto das nações, além de que o país “tem muito a oferecer ao mundo”.
Esta posição foi defendida por Salomão Moiane, a propósito da pretensão do país de integrar o órgão da ONU que zela pela manutenção da paz e da segurança internacional no biénio 2023-2024, um desafio que o jornalista entende ser oportuno, pois, segundo ele, Moçambique terá a sua voz cada vez mais audível.
Para ele, a eleição do país àquele fórum poderá representar ganhos para o mundo no tocante à segurança e paz mundial, considerando a longa experiência que tem na gestão de conflitos por vias pacíficas.
“Moçambique poderá partilhar esta experiência de pacificação com o mundo”, advogou Moiane, que aponta o diálogo com vista ao alcance da paz e segurança como um aspecto que caracteriza o país. Indicou ainda o processo em curso de desarmamento, desmobilização e reintegração dos homens residuais da Renamo como exemplo de resultado do diálogo em Moçambique.
A eleição dos membros do Conselho de Segurança terá lugar a 9 de Junho, em Nova Iorque, sede da ONU, durante a Assembleia-Geral do organismo.
A campanha de candidatura de Moçambique decorre desde 16 de Setembro do ano passado, tendo sido lançada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
É a primeira vez que o país se candidata ao Conselho de Segurança da ONU. A ser eleito, vai substituir o lugar agora ocupado pelo Quénia.