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Moçambique no Conselho de Segurança da ONU: oportunidade para ajudar a promover a paz no mundo

O secretário de Estado na cidade de Maputo considera a candidatura de Moçambique a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas de extrema importância e oportuna, pois a sua eleição e integração no órgão vai permitir ao país consolidar a promoção da paz como premissa para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Vicente Joaquim enquadra este desafio num dos focos da política externa do país desde a independência nacional, nomeadamente a solidariedade com a luta dos povos e Estados pela unidade, liberdade, dignidade e direito ao progresso económico e social.

“Moçambique tem buscado o reforço das relações com países empenhados na consolidação da independência nacional, da democracia e na recuperação do uso e controlo das riquezas naturais a favor dos respectivos povos”, sublinha.

O dirigente destaca também o facto de esta candidatura acontecer numa altura em que o país enfrenta o terrorismo na região norte, principalmente nas províncias de Cabo Delgado e Niassa.

Com isso, acredita que, uma vez no órgão, vai chamar atenção às grandes potências mundiais sobre a luta contra este mal não só em Moçambique, mas também em outros Estados africanos, de modo a conseguir mais apoio internacional para dar continuidade ao trabalho que está sendo feito contra o fenómeno.

“Tendo Moçambique alguma experiência na resolução de conflitos internos, bem como na participação em missões de paz em alguns países africanos, a presença neste órgão vai permitir ao país partilhar a sua experiência com o mundo, podendo, desta forma, contribuir para a resolução de conflitos, bem como chamar atenção à comunidade internacional para o combate ao terrorismo em África”, defende.

A eleição dos membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o mandato 2023-2024  terá lugar a 9 de Junho, em Nova Iorque (Estados Unidos da América), durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Trata-se da primeira vez que Moçambique se candidata ao órgão em 46 anos de filiação à ONU.

A ser eleito, o país irá substituir o Quénia, actual representante do continente no órgão.

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