Leonardo Simão refere em entrevista ao “Jornal Domingo” que Moçambique está confiante na eleição ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, uma vez que conta com o apoio, não só da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), assim como da União Africana (UA), e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Segundo Leonardo Simão, um país não se desenvolve sem o apoio internacional facilmente mobilizável. Quando se tem bom nome e se faz parte da família ou do órgão restrito das Nações Unidas composto por 15 países, designadamente, 5 membros permanentes e 10 não-permanentes, é um bom sinal para o desenvolvimento e eleva o prestígio no concerto das nações.
O enviado especial para promover a candidatura de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), viaja à Nova Iorque, sede das Nações Unidas, onde vai acompanhar, a 8 de Junho, as eleições dos novos membros não-permanentes do Conselho de Segurança.
Simão acrescentou que a campanha prossegue, nomeadamente, o contacto com as organizações não-governamentais internacionais, apesar destas não participarem na votação.
Para Leonardo Simão, será bastante dignificante servir ao Conselho de Segurança da ONU, pois para além de ajudar na resolução dos seus problemas, Moçambique dará um passo gigante nos apoios de que precisa, e a interação de Moçambique com países mais influentes vai elevar a sua estatura a nível internacional, o que pode contribuir para solucionar desafios ligados a segurança ao nível nacional, concretamente o terrorismo na Província de Cabo Delgado.
O enviado especial para promover a candidatura de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas destaca que se for eleito, Moçambique vai trazer a sua experiência e o que achar que deve ser a melhor conduta do Órgão para os processos de pacificação, promovendo e apelando sempre pelo diálogo.