O Presidente da República, Filipe Nyusi, reafirma o compromisso de continuar a zelar pela salvaguarda dos interesses de Moçambique, de África, dos países em desenvolvimento e do mundo na defesa da paz e segurança internacionais, visando à promoção da concórdia e do desenvolvimento sustentável dos povos.
Filipe Nyusi fez este pronunciamento em mensagem difundida por ocasião tomada de posse hoje (3 de Janeiro) de Moçambique como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o biénio 2023-2024.
O estadista moçambicano disse ainda que o país está determinado a usar a sua humilde experiência na construção da paz por via do diálogo para contribuir na edificação de um mundo mais pacífico, harmonioso e próspero.
“A participação de Moçambique tem como objectivo afirmar a independência e a soberania do país, projectar a sua imagem como um Estado internacionalmente prestigiado, defensor da paz, da liberdade dos povos e do multilateralismo, em estrita observância dos princípios e objectivos consignados na Carta das Nações Unidas”, referiu.
Para lograr óptimos resultados, Nyusi disse que Moçambique irá trabalhar com equipas espalhadas por diversos cantos do mundo, com destaque para Maputo, as representações em Nova Iorque, Addis-Abeba e Genebra.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas é composto por quinze membros, dos quais cinco permanentes, nomeadamente Estados Unidos da América, Rússia, China, Reino Unido e França. Os outros dez são rotativos e escolhidos para mandato de dois anos.
Moçambique foi eleito para este órgão da ONU que zela por questões de paz e segurança internacionais por todos os 192 Estados presentes na Assembleia-Geral que teve lugar no dia 9 de Junho de 2022. Na ocasião, também garantiram presença no Conselho de Segurança o Japão, Malta, Suíça e Equador.
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