Moçambique assumiu desde a candidatura ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que as questões de paz e segurança em África constituem uma “alta prioridade”.
É neste contexto que o representante permanente de Moçambique no órgão, Pedro Comissário, refere, em balanço da presidência rotativa mensal, que especial atenção foi dada em Março aos conflitos na Somália, Sudão e Sudão do Sul, bem como na Líbia.
“Sob a nossa presidência, tomámos algumas medidas positivas, como a prorrogação do mandato das missões de paz, o apoio aos mecanismo de reconciliação interna”, explica. Mas o embaixador de Moçambique na ONU destaca, em particular, o trabalho feito quanto ao conflito na República Democrática do Congo, país para o qual se fez uma viagem do CSNU.
“O objectivo fundamental da viagem foi conhecer a realidade no terreno e trazer algumas lições úteis para partilhar com a liderança da RDC, lições nomeadamente de Moçambique, em que nós tivemos a certa altura uma sociedade extremamente fragmentada, polarizada, com uma carga conflitual elevada, mas que foi possível resolver com diálogo, negociações e acordos internos”, detalha. Sob a presidência de Moçambique, o CSNU teve neste país encontros com o Presidente da república, Félix Tshisekedi; primeiro-ministro, Jean-Michel Sama Lukonde; partidos políticos; organizações de massas para conhecer a situação prevalecente e encetar diálogo para a paz.
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